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    How Trump’s 2020 Election Lies Have Gripped State Legislatures

    LANSING, Mich. — At least 357 sitting Republican legislators in closely contested battleground states have used the power of their office to discredit or try to overturn the results of the 2020 presidential election, according to a review of legislative votes, records and official statements by The New York Times. The tally accounts for 44 […] More

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    Eu segui alguns grupos brasileiros de direita no Telegram. Encontrei uma maré de insanidade.

    SÃO PAULO, Brasil — Quando Elon Musk fechou um acordo para comprar o Twitter, os grupos brasileiros de direita no Telegram foram à loucura. Ali estava, enfim, um poderoso defensor da liberdade de expressão. Mais que isso, ali estava alguém que – como os usuários se apressaram a confirmar – queria Carlos Bolsonaro, filho do presidente da República, como presidente do Twitter no Brasil.É claro que isso não era verdade. Mas não fiquei nem um pouco surpresa. Tenho seguido esses grupos no aplicativo de mensagens há semanas, a fim de entender como a desinformação é disseminada em tempo real. No Brasil, as fake news parecem ser algo que atinge a população em geral – o Telegram apenas oferece um tipo de buraco de coelho dos mais profundos onde se pode cair. De modo que eu sabia – a partir de uma experiência horrível e capaz de derreter as retinas – que, para muitos ativistas de direita, as fake news se tornaram um artigo de fé, uma arma de guerra, a forma mais certeira de turvar o debate público.“Fake news faz parte da nossa vida”, disse o presidente Jair Bolsonaro no ano passado, ao receber um prêmio de comunicações oferecido por seu próprio Ministério das Comunicações. (Não dá pra ser mais orwelliano do que isso, certo?) “A internet é um sucesso”, ele prosseguiu. “Não precisamos de regular isso aí. Deixemos o povo à vontade.”Dá para entender a lógica. Afinal, as fake news produziram uma suposta manchete do The Washington Post que dizia: “Bolsonaro é o melhor presidente de todos os tempos” – e alegaram que uma recente motociata em apoio ao presidente entrou para o Guinness World Records. Contudo, meu mergulho nos grupos de Telegram do país revelou algo mais sinistro do que notícias adulteradas. Desregulados, extremos e delirantes, esses grupos servem para difamar os inimigos do presidente e conduzir uma operação oculta de propaganda. Não é de admirar que Bolsonaro esteja tão ávido para manter uma atmosfera de vale-tudo.O grande alvo é o principal adversário de Bolsonaro nas eleições de outubro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em grupos bolsonaristas de tamanho médio, como “Os Patriotas Br” (11.782 membros) e “Bolsonaro 2022 – Grupo de Apoio!” (25.737 membros), o foco é implacável. Usuários disseminaram à exaustão uma foto digitalmente alterada de um Lula sem camisa de mãos dadas com o presidente da Venezuela Nicolás Maduro, como se eles tivessem sido um casal homossexual nos anos 1980. (Preciso dizer que é falsa?)As alegações são infindáveis e excêntricas: Lula é patrocinado pelo narcotráfico; ele irá perseguir Igrejas; ele é contra as pessoas de classe média terem mais de uma televisão em casa. As pessoas usam tudo o que podem. Um vídeo obviamente satírico – que mostra um ator como se fosse um dos advogados do Partido dos Trabalhadores, confessando praticar fraude eleitoral – é ostentado como prova absoluta e irrefutável. O nome do advogado, “Avacalho Ellhys”, ou seja, “eu avacalho eles”, deveria ter sido suficiente para entregar o jogo. Mas em seu afã de demonização, os seguidores de Bolsonaro não são exatamente dados a uma leitura atenta.Por trás dessa atividade frenética está um desespero mal disfarçado. Segundo a pesquisa eleitoral mais recente, Lula está em primeiro lugar com 41% das intenções de voto, contra 36% de Bolsonaro. A realidade da popularidade de Lula é claramente muito dolorosa de se suportar, de modo que os usuários de Telegram buscam refúgio na fantasia. “Até que enfim uma pesquisa de verdade”, disse um usuário, alegando que um instituto imaginário de pesquisa colocou Bolsonaro em primeiro lugar com 65% das intenções de voto, contra 16% de seu adversário. Quando inventar pesquisas não é suficiente, sempre se pode suspender a corrida. “Com medo de prisão internacional, Lula vai desistir da disputa”, alegou outro. O anseio é quase tocante.Os apoiadores de Bolsonaro têm outro bicho-papão: o Supremo Tribunal Federal, que abriu inúmeras investigações contra o presidente, seus filhos e aliados. No Telegram, esse escrutínio não foi bem recebido. As pessoas acusam os ministros do STF de defender publicamente o estupro, a pedofilia, o homicídio, o narcotráfico e o tráfico de órgãos. Eles disseminam uma foto manipulada de um ministro posando ao lado de Fidel Castro. Eles espalham um vídeo editado no qual outro ministro confessa estar sofrendo chantagem do PT por participar de uma orgia em Cuba. (O ministro realmente disse isso – mas ele estava dando um exemplo bizarro de fake news contra ele, um rumor que o próprio Bolsonaro ajudou a criar no Twitter.)Uns poucos passos foram tomados para conter esse dilúvio de fake news. Algumas plataformas de mídia social removeram vídeos do presidente que propagavam desinformação sobre a Covid-19 e o sistema de urnas eletrônicas. O WhatsApp decidiu não lançar no Brasil uma nova ferramenta chamada Comunidades, que agrega vários grupos menores, até o fim das eleições presidenciais. Em março, o STF baniu o Telegram por dois dias porque a empresa estava ignorando as ordens da Corte de remover um post enganoso sobre o sistema eleitoral brasileiro publicado na conta oficial do presidente (1.34 milhão de membros). A empresa então concordou em adotar algumas medidas contra a desinformação, incluindo o monitoramento diário manual dos 100 canais mais populares do Brasil e uma parceria futura com organizações de checagem. Um problemático projeto de lei contra as fake news está sendo considerado pelo Congresso.Não é nem de longe o suficiente. Uma recente investigação da Polícia Federal identificou um sistema orquestrado – o chamado “gabinete do ódio” – formado por aliados próximos a Bolsonaro, e provavelmente também seus filhos e assessores. O objetivo do grupo é supostamente identificar alvos como políticos, cientistas, ativistas e jornalistas, e então criar e propagar desinformação para “ganhos ideológicos, político-partidários e financeiros”. (Todos eles negam as acusações.) O problema é muito maior do que alguns poucos e dispersos posts de lunáticos.No fim das contas, não sabemos o que pode ser feito para conter de forma efetiva as campanhas massivas de desinformação nas plataformas de mídia social, sobretudo às vésperas de importantes eleições nacionais. Como é possível argumentar com pessoas que acreditam que “os esquerdistas permitem que bebês sejam mortos 28 dias após o nascimento” ou que “a vacina possui parasita que pode ser controlado por impulsos eletromagnéticos”? Alguns especialistas defendem incluir rótulos de checagem, tornar mais difícil o compartilhamento de mensagens ou implementar a verificação dos usuários. Nenhuma dessas medidas, acredito, seria suficiente para refrear a maré de insanidade que encontrei no Telegram.Pelo menos há uma solução à qual sempre podemos recorrer: votar para demover do cargo os políticos que defendem as fake news.Vanessa Barbara é a editora do sítio literário A Hortaliça, autora de dois romances e dois livros de não-ficção em português, e escritora de opinião do The New York Times. More

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    Telegram, la desinformación y la derecha en Brasil

    SÃO PAULO, Brasil — Cuando Elon Musk llegó a un acuerdo para comprar Twitter, los grupos de derecha en Telegram se volvieron locos. Por fin había un sólido defensor de la libertad de expresión. Además, se trataba de alguien que —los usuarios se apresuraron a confirmar— quería que Carlos Bolsonaro, hijo del presidente, fuera el director general de Twitter en Brasil.Eso, por supuesto, no era cierto. Pero no me sorprendió. Llevaba semanas siguiendo a esos grupos en la aplicación de mensajería para ver cómo se difundía la desinformación en tiempo real. En Brasil, las noticias falsas parecen ser algo de lo que la población en general aparentemente es víctima; Telegram simplemente ofrece el tipo de agujero negro más profundo en el que se puede caer. Así que supe —por una experiencia horrible, que me dejó boquiabierta— que para muchos activistas de derecha, las noticias falsas se han convertido en un artículo de fe, un arma de guerra, la forma más segura de opacar el debate público.“Las noticias falsas son parte de nuestras vidas”, dijo el presidente Jair Bolsonaro el año pasado, mientras recibía un premio de comunicación de su propio Ministerio de Comunicaciones. (No se puede ser más orwelliano, ¿verdad?). “Internet es un éxito”, continuó. “No necesitamos regularlo. Dejemos que la gente se sienta libre”.Se puede entender su punto de vista. Después de todo, las noticias falsas produjeron un titular supuestamente en The Washington Post que decía: “Bolsonaro es el mejor presidente brasileño de todos los tiempos”, y afirmaba que un mitin reciente de la caravana pro-Bolsonaro entró en el Guinness World Records. Sin embargo, mi incursión en los grupos de Telegram del país reveló algo más siniestro que unos artículos manipulados. Estos grupos —que no están regulados, son extremos y desquiciados— sirven para calumniar a los enemigos del presidente y llevar a cabo una operación de propaganda en la sombra. No es de extrañar que Bolsonaro esté tan interesado en mantener una atmósfera en la que todo se vale.El objetivo primordial es el principal oponente de Bolsonaro en las elecciones de octubre, el expresidente Luiz Inácio Lula da Silva. En grupos medianos pro-Bolsonaro, como “Los Patriotas” (11.782 suscriptores) y “Grupo de apoyo a Bolsonaro 2022” (25.737 suscriptores), el enfoque es implacable. Los usuarios compartieron exhaustivamente una imagen alterada digitalmente de un Da Silva sin camisa tomado de la mano con el presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, como si hubieran sido una pareja homosexual en la década de 1980. (¿Es necesario decir que es falsa?).Las afirmaciones son interminables y extravagantes: Da Silva está patrocinado por narcotraficantes; perseguirá a las iglesias; está en contra de que los brasileños de clase media tengan más de un televisor en casa. La gente utiliza lo que pueda conseguir. Un video evidentemente satírico —que muestra a un actor, disfrazado de abogado del Partido de los Trabajadores de Da Silva, confesando el fraude electoral— se presenta como una prueba fehaciente. El nombre del abogado, que se traduce en algo así como “Me Burlo de Ellos”, debería haber dado una pista. Pero en su prisa por satanizar, los seguidores de Bolsonaro no leen las cosas con detenimiento.Detrás de esa frenética actividad hay una desesperación apenas disimulada. Da Silva supera actualmente a Bolsonaro en la encuesta más reciente con un 41 por ciento frente al 36 por ciento. La realidad de la popularidad de Da Silva es claramente demasiado dolorosa de soportar, por lo que los usuarios de Telegram se refugian en la fantasía. “Por fin una encuesta real”, dijo un usuario, asegurando que una encuestadora imaginaria ponía a Bolsonaro en primer lugar con el 65 por ciento de las intenciones de voto, frente al dieciséis por ciento de su oponente. Cuando no sirve inventar encuestas, siempre se puede suspender la carrera presidencial. “Temeroso de una detención internacional, Lula va a renunciar a su candidatura”, afirmaba otro. El deseo es casi conmovedor.Los partidarios de Bolsonaro tienen otro gran miedo: el Supremo Tribunal Federal, que ha abierto varias investigaciones sobre el presidente, sus hijos y sus aliados. En Telegram, ese escrutinio no ha sido bien recibido. La gente acusa a los magistrados de defender públicamente la violación, la pederastia, el homicidio, el narcotráfico y el tráfico de órganos. Comparten una fotografía manipulada de un magistrado posando con Fidel Castro. Comparten un video editado en el que otro juez confiesa que el Partido de los Trabajadores lo chantajea por haber participado en una orgía en Cuba. (El juez sí dijo eso, pero en realidad estaba dando un ejemplo extraño de noticias falsas en su contra, un rumor que Bolsonaro ayudó a propagar en Twitter).Se han tomado algunas medidas para frenar este diluvio de noticias falsas. Algunas plataformas de redes sociales han eliminado videos del presidente que difundían información errónea sobre la COVID-19 y el sistema de votación electrónico del país. WhatsApp decidió no introducir en Brasil una nueva herramienta llamada Comunidades, que reúne varios grupos de chats, hasta que no hayan pasado las elecciones presidenciales. En marzo, el Supremo Tribunal prohibió el uso de Telegram durante dos días porque la empresa había ignorado la petición del tribunal de eliminar una publicación engañosa sobre el sistema electoral del país en la cuenta oficial del presidente (1,34 millones de suscriptores). La empresa aceptó entonces adoptar algunas medidas contra la desinformación, entre ellas un control manual diario de los cien canales más populares de Brasil y una futura asociación con organizaciones de verificación de hechos. En el Congreso se está estudiando un imperfecto proyecto de ley sobre las noticias falsas.No es suficiente. Una investigación de la policía federal identificó hace poco un esquema orquestado —el llamado gabinete del odio— formado por los aliados más cercanos de Bolsonaro, y probablemente también sus hijos y ayudantes. El propósito del grupo es, supuestamente, identificar blancos como políticos, científicos, activistas y periodistas, y luego crear y difundir desinformación para obtener “beneficios ideológicos, partidistas y financieros”. (Todos ellos niegan las acusaciones). El problema es mucho mayor que unas cuantas publicaciones dispersas de lunáticos.Al final, no sabemos qué se puede hacer para contener de manera eficaz las enormes campañas de desinformación en las plataformas de las redes sociales, sobre todo antes de unas elecciones nacionales tan importantes. ¿Cómo podemos razonar con personas que creen que “los izquierdistas permiten matar a los bebés a los 28 días de nacer” o que “las vacunas implantan parásitos que se pueden controlar con impulsos electromagnéticos”? Algunos especialistas abogan por añadir etiquetas de comprobación de hechos, dificultar el reenvío de mensajes o introducir la verificación del usuario. Ninguna de esas medidas, supongo, haría mucho para frenar la marea de locura que encontré en Telegram.Al menos hay una solución a la que podemos recurrir: votar para que dejen su puesto los políticos de las noticias falsas.Vanessa Barbara es editora del sitio web literario A Hortaliça, autora de dos novelas y dos libros de no ficción en portugués y colaboradora de la sección de Opinión del Times. More

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    Bolsonaro-Supporting Brazilian Telegram Channels Are Wild and Sinister

    SÃO PAULO, Brazil — When Elon Musk reached a deal to acquire Twitter, right-wing Telegram groups in Brazil went wild. Here at last was a muscular champion of free speech. Even more, here was someone who — users rushed to confirm — wanted Carlos Bolsonaro, son of the president, to be Twitter’s managing director in Brazil.That was, of course, not true. But I wasn’t surprised. I had been following these groups on the messaging app for weeks, to watch how misinformation was spread in real time. In Brazil, fake news seems to be something that the population at large seems to fall victim to — Telegram just offers the sort of deepest rabbit hole you can go down. So I knew — from horrible, eye-sapping experience — that for many right-wing activists, fake news has become an article of faith, a weapon of war, the surest way of muddling the public discussion.“Fake news is part of our lives,” President Jair Bolsonaro said last year, while receiving a communication award from his own Ministry of Communications. (It doesn’t get more Orwellian, does it?) “The internet is a success,” he went on. “We don’t need to regulate it. Let the people feel free.”You can see his point. After all, fake news produced a headline supposedly in The Washington Post that read, “Bolsonaro is the best Brazilian president of all times” — and claimed that a recent pro-Bolsonaro motorcade rally made the Guinness World Records. But my plunge into the country’s Telegram groups revealed something more sinister than doctored articles. Unregulated, extreme and unhinged, these groups serve to slander the president’s enemies and conduct a shadow propaganda operation. No wonder Mr. Bolsonaro is so keen to maintain a free-for-all atmosphere.The chief target is Mr. Bolsonaro’s main opponent in October’s elections, the former president Luiz Inácio Lula da Silva. In medium-size pro-Bolsonaro groups, such as “The Patriots” (11,782 subscribers) and “Bolsonaro 2022 support group” (25,737 subscribers), the focus is unrelenting. Users exhaustively shared a digitally altered picture of a shirtless Mr. da Silva holding hands with President Nicolás Maduro of Venezuela as if they had been a homosexual couple in the 1980s. (Do I need to say it’s false?)The claims are endless, and outlandish: Mr. da Silva is sponsored by drug traffickers; he will persecute churches; he is against middle-class Brazilians having more than one television at home. People use what they can get. An obviously satirical video — which shows an actor, in the guise of an attorney for Mr. da Silva’s Workers’ Party, confessing to electoral fraud — is paraded as cold hard proof. The name of the attorney, which translates as something like “I Mock Them,” should have given the game away. But in their rush to demonize, Mr. Bolsonaro’s followers aren’t exactly given to close reading.Underlying this frenetic activity is barely disguised desperation. Mr. da Silva currently leads Mr. Bolsonaro in the latest poll, 41 percent to 36 percent. The reality of Mr. da Silva’s popularity is clearly too painful to bear, so Telegram users take refuge in fantasy. “Finally a real poll,” one user said, asserting that an imaginary pollster put Mr. Bolsonaro in first place with 65 percent of voting intentions, against 16 percent for his opponent. When inventing polls won’t do, you can always call off the race. “Afraid of an international arrest, Lula is going to give up his candidacy,” another claimed. The wishfulness is almost touching.Mr. Bolsonaro’s supporters have another great boogeyman: the Supreme Court, which has opened several investigations of the president, his sons and his allies. On Telegram, this scrutiny has not been well received. People accuse the justices of publicly defending rape, pedophilia, homicide, drug trafficking and organ trafficking. They share a manipulated picture of one justice posing with Fidel Castro. They share an edited video in which another justice confesses that the Workers’ Party is blackmailing him for participating in an orgy in Cuba. (The justice did say that — but was actually giving a bizarre example of fake news against him, a rumor that Mr. Bolsonaro himself helped to create on Twitter.)A few steps have been taken to curb this deluge of fake news. Some social media platforms have been removing videos from the president that spread misinformation about Covid-19 and the country’s electronic voting system. WhatsApp decided not to introduce in Brazil a new tool called Communities, which gathers several groups chats, until the presidential election is over. In March, the Supreme Court banned Telegram for two days because the company had been ignoring the court’s request to remove a misleading post on the country’s electoral system from the president’s official account (1.34 million subscribers). The company then agreed to adopt a few anti-misinformation measures, including a daily manual monitoring of the 100 most popular channels in Brazil and a future partnership with fact-checking organizations. A flawed “fake news bill” is being considered by Congress.It’s not nearly enough. A federal police investigation recently identified an orchestrated scheme — the so-called cabinet of hate — formed by Mr. Bolsonaro’s closest allies, and probably also his sons and aides. The group’s alleged aim is to identify targets such as politicians, scientists, activists and journalists, and then to create and spread disinformation for “ideological, party-political and financial gains.” (They all deny the accusations.) The problem is much bigger than a few scattered posts by lunatics.In the end, we don’t know what can be done to effectively contain enormous misinformation campaigns on social media platforms, especially before important national elections. How can we reason with people who believe that “leftists allow babies to be killed 28 days after being born” or that “vaccines implant parasites that can be controlled with electromagnetic impulses”? Some specialists advocate adding fact-check labels, making it harder to forward messages or bringing in user verification. None, I’d guess, would do much to hold back the tide of madness I found on Telegram.There is one solution we can fall back on, at least: voting the fake-news politicians out of office.The Times is committed to publishing a diversity of letters to the editor. We’d like to hear what you think about this or any of our articles. Here are some tips. And here’s our email: letters@nytimes.com.Follow The New York Times Opinion section on Facebook, Twitter (@NYTopinion) and Instagram. More

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    After Elevation of Trump Allies, Revolt Brews in Michigan G.O.P.

    For Republican supporters of Donald J. Trump in Michigan, it seemed like a crowning moment: The state party chose two candidates endorsed by the former president, both outspoken preachers of 2020 election falsehoods, as its contenders for the state’s top law enforcement officer and its chief of election administration.But instead, that move at a convention last weekend — where Republicans officially endorsed Matthew DePerno for attorney general and Kristina Karamo for secretary of state — has ruptured the Michigan Republican Party. After months of strain, it appears to finally be snapping as what remains of the old guard protests the party’s direction.This week, Tony Daunt, a powerful figure in Michigan politics with close ties to the influential donor network of the DeVos family, resigned from the G.O.P.’s state committee in a blistering letter, calling Mr. Trump “a deranged narcissist.” Major donors to the state party indicated that they would direct their money elsewhere. And one of Mr. Trump’s most loyal defenders in the State Legislature was kicked out of the House Republican caucus.The repudiation of the election-denying wing of the party by other Republicans in Michigan represents rare public pushback from conservatives against Mr. Trump’s attempts to force candidates across the country to support his claims of a rigged 2020 vote. That stance has become a litmus test for G.O.P. politicians up and down the ballot as Mr. Trump adds to his slate of more than 150 endorsements this election cycle.Yet some Republicans in Michigan and beyond worry that a singular, backward-looking focus on the 2020 election is a losing message for the party in November.“Rather than distancing themselves from this undisciplined loser,” Mr. Daunt wrote in his resignation letter, “far too many Republican ‘leaders’ have decided that encouraging his delusional lies — and, even worse — cynically appeasing him despite knowing they are lies, is the easiest path to ensuring their continued hold on power, general election consequences be damned.“Whether it’s misguided true belief, cynical cowardice, or just plain old grift and avarice,” Mr. Daunt continued in the letter, which was addressed to a Republican colleague, “it’s a losing strategy and I cannot serve on the governing board of a party that’s too stupid to see that.”Mr. Daunt’s resignation shocked party insiders in Michigan, in part because of his close ties to Dick and Betsy DeVos, prominent conservative donors who have often acted as kingmakers in state Republican politics and have marshaled millions of dollars through their political arm, the Michigan Freedom Fund. Ms. DeVos served in Mr. Trump’s cabinet as education secretary.Jeff Timmer, a former executive director of the Michigan Republican Party and critic of Mr. Trump, said of Mr. Daunt’s letter, “Him taking a step like this is indicative of where their thinking is.” Mr. Timmer added, “It seems highly unlikely that he would do this and tell them afterward when they read it in the press.”A spokesman for the Michigan Freedom Fund did not respond to a request for comment. But some people within the DeVos network have also expressed frustrations about the direction of the state party, though they still want Republicans to do well in November, according to two people who have spoken with donors connected to the network and who insisted on anonymity to discuss private conversations.Betsy DeVos, the former education secretary, and her husband, Dick DeVos, at a White House event in 2019.T.J. Kirkpatrick for The New York TimesIn an interview on Thursday morning, Mr. Trump disputed that a lasting focus on the 2020 election might hurt Republicans in November.“I think it’s good for the general election because it’s made people very angry to get out and vote,” he said. He declined to say whether he would provide financial backing for Mr. DePerno or Ms. Karamo, though he praised Mr. DePerno as a “bulldog” and called Ms. Karamo “magnetic.”A Guide to the 2022 Midterm ElectionsMidterms Begin: The 2022 election season is underway. See the full primary calendar and a detailed state-by-state breakdown.In the Senate: Democrats have a razor-thin margin that could be upended with a single loss. Here are the four incumbents most at risk.In the House: Republicans and Democrats are seeking to gain an edge through redistricting and gerrymandering, though this year’s map is poised to be surprisingly fairGovernors’ Races: Georgia’s contest will be at the center of the political universe, but there are several important races across the country.Key Issues: Inflation, the pandemic, abortion and voting rights are expected to be among this election cycle’s defining topics.Mr. Trump declined to comment on the DeVos network, saying only of Ms. DeVos, who resigned from his administration after the Capitol riot, “She was fine, but the one that I really liked in that family was the father, who was essentially the founder.” (Ms. DeVos’s father, Richard M. DeVos, who died in 2018, was also a major Republican donor.)The most recent campaign-finance reports for the state party show that some big-dollar contributors have shifted their giving.“A lot of the traditional donors, they just walked away,” said John Truscott, a Republican strategist in Michigan. “I don’t know how it survives long term.”By the end of 2021, campaign finance reports show, the number of direct contributions greater than $25,000 to the Michigan Republicans had dwindled. The money the party took in included $175,000 in November from Ron Weiser, the party’s megadonor chairman.Mr. Weiser, who drew criticism last year when he joked about assassinating two Republican congressmen who voted to impeach Mr. Trump, gave the party at least $1.3 million for the cycle, according to the reports.In an email on Wednesday, Gustavo Portela, a spokesman for the Michigan Republican Party, said it was financially sound and cited the generosity of Mr. Weiser, saying he had committed to give and raise “the money we believe is necessary in order to win in November.”Ron Weiser, the chairman of the Michigan Republican Party, is also a major donor who has pumped cash into the party.David Guralnick/Detroit News, via Associated PressBut the names of other prolific donors, like Jeffrey Cappo, an auto-dealership magnate and philanthropist, no longer appeared in the reports for late 2021.Mr. Cappo said on Wednesday that he had found other avenues to give money to Republicans.“Our political state,” Mr. Cappo said, “is more dysfunctional than it’s ever been.”He said of Mr. Trump, “I think the guy really, really cared, but he cares more about himself than anybody else.”Republican divisions had been growing for weeks before the state party convention last weekend. And frustrations with Meshawn Maddock, a co-chair of the state party with close ties to Mr. Trump, boiled over as she endorsed candidates before the convention, including Mr. DePerno and Ms. Karamo.Mr. DePerno, a lawyer who challenged the election results in Antrim County, has pledged to investigate “all the fraud that occurred in this election,” including inquiries of Gov. Gretchen Whitmer, Secretary of State Jocelyn Benson and Attorney General Dana Nessel, all Democrats.Ms. Karamo rose to prominence after challenging the state’s 2020 results as a poll worker, arguing that she had witnessed fraud. Her claims were later debunked, but she quickly gained fame in conservative circles.When Mr. DePerno and Ms. Karamo all but clinched their nominations, it was not through a traditional party primary. Michigan instead nominates many statewide offices through a convention system, in which party activists serve as “precinct chairs” and vote on the nomination.The campaigns for Ms. Karamo and Mr. DePerno did not respond to requests for comment.Amid the fallout from the convention, Matt Maddock, a Republican state representative whom Mr. Trump had supported to become speaker next year, was pushed out of the House Republican caucus this week.Matt Maddock and Meshawn Maddock have been power players in Michigan Republican politics. Emily Elconin/ReutersA spokesman for Jason Wentworth, the current State House speaker and a Republican, confirmed in an email on Wednesday that Mr. Maddock had been “removed” from the Republican caucus. He declined to give a reason, saying he was not authorized to discuss internal business. On the website of the Michigan House Republicans, a member page for Mr. Maddock had been removed.Mr. Maddock’s campaign did not respond to requests for comment. Nor did Ms. Maddock, a chairwoman of the Michigan Republican Party and Mr. Maddock’s wife. The Maddocks had been vocal supporters of Trump-aligned Republican candidates before the convention, including some Republican challengers to incumbents in the Legislature.“When you’re a member of a team, you can’t expect the benefit of being on that team while you’re simultaneously trying to trip your teammates,” said Jase Bolger, a Republican former speaker of the Michigan House. “So it wouldn’t be reasonable to expect him to remain on that team while he’s out actively opposing his teammates.”Removing Mr. Maddock from the House Republican caucus does not doom his re-election chances, but it will make it harder for him to raise money and maintain influence. Of course, outside money from groups allied with Mr. Trump could help offset any loss in fund-raising for Mr. Maddock, the state party or other candidates aligned with the former president.Despite the chaos, veteran Michigan Republicans are still bullish on the coming elections, provided the party’s message shifts.“We need to return to focusing on issues, on principles, on empowering people and turn away from the divisiveness and personalities,” Mr. Bolger said, “and certainly need to focus on 2022 and not 2020.” More

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    How Conservatives and Progressives Reacted to Musk Buying Twitter

    When Elon Musk reached a deal to buy Twitter on Monday, he promised to return free speech and debate to the platform, saying it was “the bedrock of a functioning democracy.”Whether a less moderated social network will be a good or bad thing has become a top topic of debate on Twitter itself among influencers and politicians from across the political spectrum.On the right, the deal was widely celebrated. Mr. Musk’s ownership, many conservatives tweeted, presaged a new era of free speech — where topics that were previously moderated could now be aired openly.Several members of the far right started testing the limits of a less regulated platform, tweeting criticism of the transgender community, doubting the effectiveness of masks, or claiming that the 2020 election results were fraudulent — topics that had been moderated by labeling or removing the false information or suspending accounts that spread it.“Millions of Americans have been choking back their thoughts and opinions on this platform for YEARS out of fear of being suspended/canceled,” John Rich, a member of the country music duo Big and Rich, said in a tweet that received more than 50,000 likes. “I have a feeling the dam is about to break.”Michael Knowles, a conservative podcaster, repeated on Monday the false claim that “the 2020 presidential election was obviously rigged,” receiving more than 70,000 likes. Representative Andy Barr, a Republican from Kentucky, said that stories about “Hunter Biden’s laptop or evidence that COVID originated in the Wuhan lab” could no longer be censored.And Representative Marjorie Taylor Greene, a Republican of Georgia known for pushing conspiracy theories, asked that several banned accounts — including those of former President Donald J. Trump, the conspiracist podcaster Alex Jones and even her own personal account — be reactivated.“Something is deeply wrong in this country when one person can buy a social media company on a whim for $44 billion while others have to skip meals to keep their kids fed,” said Representative David Cicilline, a Rhode Island Democrat.Justin T. Gellerson for The New York TimesHer sentiment was echoed off the platform among members of the far-right who were banned from Twitter after violating its terms of service. Michael T. Flynn, the former national security adviser for Mr. Trump who is now aligned with the QAnon conspiracy theory, reposted a message on his Telegram account suggesting that Twitter could be used to recruit — or “wake up” — others to their cause.“This is mind blowing,” read the post, which was originally posted by a user, named BioClandestine, who was also banned from Twitter. “The impact of the Twitter buyout is going to be colossal as it pertains to waking normies. It’s already begun.”On the left, much of the conversation was focused on how the deal exemplified the outsize power of billionaires.“Something is deeply wrong in this country when one person can buy a social media company on a whim for $44 billion while others have to skip meals to keep their kids fed,” said Representative David Cicilline, a Rhode Island Democrat who is backing antitrust reforms to target the tech giants, in a tweet. Senator Elizabeth Warren of Massachusetts said Mr. Musk’s purchase was a sign the United States needed to institute a wealth tax.Senator Ron Wyden, an Oregon Democrat, said that “protection of Americans’ privacy must be a condition of any sale.” Former antitrust officials have said they think regulators will look closely at the deal but may struggle to find a cause to block it since Twitter does not compete with Mr. Musk’s other major holdings. More

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    Barack Obama’s New Role: Fighting Disinformation

    The former president has embarked on a campaign to warn that the scourge of online falsehoods has eroded the foundations of democracy.SAN FRANCISCO — In 2011, President Barack Obama swept into Silicon Valley and yukked it up with Mark Zuckerberg, Facebook’s founder. The occasion was a town hall with the social network’s employees that covered the burning issues of the day: taxes, health care, the promise of technology to solve the nation’s problems.More than a decade later, Mr. Obama is making another trip to Silicon Valley, this time with a grimmer message about the threat that the tech giants have created to the nation itself.In private meetings and public appearances over the last year, the former president has waded deeply into the public fray over misinformation and disinformation, warning that the scourge of falsehoods online has eroded the foundations of democracy at home and abroad.In a speech at Stanford University on Thursday, he is expected to add his voice to demands for rules to rein in the flood of lies polluting public discourse.The urgency of the crisis — the internet’s “demand for crazy,” as he put it recently — has already pushed him further than he was ever prepared to go as president to take on social media.“I think it is reasonable for us as a society to have a debate and then put in place a combination of regulatory measures and industry norms that leave intact the opportunity for these platforms to make money but say to them that there’s certain practices you engage in that we don’t think are good for society,” Mr. Obama, now 61, said at a conference on disinformation this month organized by the University of Chicago and The Atlantic.Mr. Obama’s campaign — the timing of which stemmed not from a single cause, people close to him said, but a broad concern about the damage to democracy’s foundations — comes in the middle of a fierce but inconclusive debate over how best to restore trust online.In Washington, lawmakers are so sharply divided that any legislative compromise seems out of reach. Democrats criticize giants like Facebook, which has been renamed Meta, and Twitter for failing to rid their sites of harmful content. President Joseph R. Biden Jr., too, has lashed out at the platforms that allowed falsehoods about coronavirus vaccines to spread, saying last year that “they’re killing people.”Republicans, for their part, accuse the companies of suppressing free speech by censoring conservative voices — above all former President Donald J. Trump, who was barred from Facebook and Twitter after the riot on Capitol Hill on Jan. 6 last year. With so little agreement about the problem, there is even less about a solution.Whether Mr. Obama’s advocacy can sway the debate remains to be seen. While he has not sought to endorse a single solution or particular piece of legislation, he nonetheless hopes to appeal across the political spectrum for common ground.“You’ve got to think about how things are going to be consumed through different partisan filtering but still make your true, authentic, best case about how you see the world and what the stakes are and why,” said Jason Goldman, a former Twitter, Blogger and Medium executive who served as the White House’s first chief digital officer under Mr. Obama and continues to advise him.“There’s a potential reason to believe that a good path exists out of some of the messes that we’re in,” he added.As an apostle of the dangers of disinformation, Mr. Obama might be an imperfect messenger. He was the first presidential candidate to ride the power of social media into office in 2008 but then, as president, did little to intervene when its darker side — propagating falsehoods, extremism, racism and violence — became apparent at home and abroad.“I saw it sort of unfold — and that is the degree to which information, disinformation, misinformation was being weaponized,” Mr. Obama said in Chicago, expressing something close to regret. He added, “I think I underestimated the degree to which democracies were as vulnerable to it as they were, including ours.”Mr. Obama, those close to him said, became fixated by disinformation after leaving office. He rehashed, as many others have, whether he had done enough to counter the information campaign ordered by Russia’s president, Vladimir V. Putin, to tilt the 2016 election against Hillary Rodham Clinton.He began meeting with executives, activists and other experts in earnest last year after Mr. Trump refused to recognize the results of the 2020 election, making unfounded claims of widespread voter fraud, those who have consulted with Mr. Obama said.In his musings on the matter, Mr. Obama has not claimed to have discovered a silver bullet that has eluded others who have studied the issue. By coming forward more publicly, however, he hopes to highlight the values for corporate conduct around which consensus could form.“This can be an effective nudge to a lot of the thinking that is already taking place,” Ben Rhodes, a former deputy national security adviser, said. “Every day brings more proof of why this matters.”The location of Thursday’s speech, Stanford’s Cyber Policy Center, was intentional, bringing Mr. Obama to the heart of the industry that in many ways shaped his presidency.In his 2008 presidential campaign, he went from being an underdog candidate to an online sensation with his embrace of social media as a tool to target voters and to solicit donations. He became an industry favorite; his digital campaign was led by a Facebook co-founder, Chris Hughes, and several other tech chief executives endorsed him, including Eric Schmidt of Google.During his administration, Mr. Obama extolled the promise of tech companies to strengthen the economy with higher-skilled jobs and to propel democracy movements abroad. He lured tech employees like Mr. Goldman to join his administration and filled his campaign coffers with fund-raisers at the Bay Area homes of supporters like Sheryl Sandberg, the chief operating officer of Meta, and Marc Benioff, the chief executive of Salesforce.It was a period of mutual admiration and little government oversight of the tech industry. Though Mr. Obama endorsed privacy regulations, not a single piece of legislation to control the tech companies passed during his tenure, even as they became economic behemoths that touch virtually every aspect of life.Looking back at his administration’s approach, Mr. Obama has said he would not pinpoint any one action or piece of legislation that he might have handled differently. In hindsight, though, he understands now how optimism about online technologies, including social media, outweighed caution, according to Mr. Rhodes.“He’ll certainly acknowledge that there’s things that could have been done differently or ways we were all thinking about the tools and technologies that turned out at times to see the opportunities more than the risks,” Mr. Rhodes said.Mr. Obama’s views began to change with Russia’s flood of propaganda on social media sites like Facebook, Twitter and YouTube to stir confusion and chaos in the 2016 presidential election. Days after that election, Mr. Obama took Mr. Zuckerberg aside at a meeting of world leaders in Lima, Peru, to warn that he needed to take the problem more seriously.Once he left office, Mr. Obama was noticeably absent for much of the public conversation around disinformation.“As a general matter, there was an awareness that anything he said about certain issues was just going to ricochet around the fun house mirrors,” Mr. Rhodes said.Mr. Obama’s approach to the issue has been characteristically deliberative. He has consulted the chief executives of Apple, Alphabet and others. Through the Obama Foundation in Chicago, he has also met often with the scholars the foundation has trained; they recounted their own experiences with disinformation in a variety of fields around the world.From those deliberations, potential solutions have begun taking shape, a theme he plans to outline broadly on Thursday. While Mr. Obama maintains that he remains “close to a First Amendment absolutist,” he has focused on the need for greater transparency and regulatory oversight of online discourse — and the ways companies have profited from manipulating audiences through their proprietary algorithms.Mr. Goldman compared a potential approach to consumer protection or food safety practices already in place.“You may not know exactly what’s in a hot dog, but you trust that there is a process for meat inspections that ensures that the food sold and consumed in this country and other countries around the world are safe,” he said.In Congress, lawmakers have already proposed the creation of a regulatory agency dedicated to overseeing internet companies. Others have proposed stripping tech companies of a legal shield that protects them from liability.No proposals have advanced, though, even as the European Union has moved forward, putting into law some of the practices still merely bandied about in Washington. The union is expected to move as soon as Friday on new regulations to impose audits of algorithmic amplification.Kyle Plotkin, a Republican strategist and former chief of staff to Senator Josh Hawley of Missouri, said Mr. Obama “can be a polarizing figure” and could inflame, not calm, the debate over disinformation.“Adoring fans will be very happy with him weighing in, but others won’t,” he said. “I don’t think he will move the ball forward. If anything, he moves the ball backward.” More

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    ‘Lo necesitamos’: la enorme influencia de Trump en el Partido Republicano

    Mientras acumula fondos, reparte favores y trata de aplastar a sus rivales, el expresidente domina a su partido y se prepara para otra campaña respaldando a quienes lo ayudan a expulsar a los funcionarios que frustraron su intento de subversión de las elecciones de 2020.PALM BEACH, Florida — Una noche cualquiera, Donald Trump se pasea por el patio de Mar-a-Lago y pronuncia unas palabras desde un atril para darle la bienvenida al candidato que le paga por el privilegio de recaudar fondos allí.“Este es un lugar especial”, dijo Trump en una de esas noches de febrero en su club privado. “Solía decir que era la ‘zona cero’, pero después del World Trade Center ya no usamos ese término. Este es el lugar donde todo el mundo quiere estar”.Durante 15 meses, un desfile de aspirantes (senadores, gobernadores, líderes del Congreso y contendientes republicanos de todas las tendencias) ha hecho el recorrido para jurarle lealtad y presentar su candidatura. Algunos han contratado a los asesores de Trump con la esperanza de obtener una ventaja al buscar su respaldo. Otros compran anuncios en Fox News que solo se transmiten en el sur de Florida. Y están los que le llevan regalos; y los que sacan los trapos sucios. Casi todos repiten la mentira de que las elecciones de 2020 fueron robadas.Mientras trabaja desde un gran escritorio de madera que recuerda al que usó en la Oficina Oval, Trump ha transformado la antigua suite nupcial de Mar-a-Lago en una sede informal del Partido Republicano y ha amasado más de 120 millones de dólares, una suma que duplica la del Comité Nacional Republicano. Los registros federales muestran que su iniciativa recaudó más fondos en línea que el partido, casi todos los días durante los últimos seis meses de 2021. La excepción fueron dos jornadas, una de las cuales fue la víspera de Navidad.Y mientras otros expresidentes han cedido el escenario político, Trump ha hecho lo contrario, ya que trata de emprender una agresiva campaña de venganza contra los republicanos que lo han perjudicado, con su respaldo a más de 140 candidatos en todo el país y con la transformación de las primarias de 2022 en una prueba de su persistente influencia.Al inspirar miedo, acaparar dinero, repartir favores y tratar de aplastar a sus rivales, Trump no solo se está comportando como un poderoso actor, sino como algo más cercano al jefe de una maquinaria política del siglo XIX.“Los líderes de los partidos nunca han desempeñado el papel que Trump está desempeñando”, dijo Roger Stone, un asesor intermitente de Trump desde la década de 1980 a quien se ha visto en fechas recientes en Mar-a-Lago. “Porque él puede, y no se rige por las reglas convencionales de la política”, explicó.Esta imagen de Trump como un jefe de partido moderno se ha extraído de más de 50 entrevistas con asesores en activo y retirados de Trump, rivales políticos, republicanos que han buscado su apoyo y funcionarios y estrategas del Partido Republicano que están lidiando con su influencia.Es evidente que Trump disfruta del poder. Pero mientras insinúa una y otra vez la posibilidad de aspirar a la Casa Blanca por tercera vez, la pregunta que se plantea es si puede seguir siendo el rey de la nación si no aspira a la corona.Por ahora, se ha adentrado en las minucias de limpiar al Partido Republicano de sus críticos, incluso si, de manera típica, la planificación y ejecución pueden ser desordenadas. Ha centrado sus esfuerzos casi obsesivamente en instalar personajes leales en puestos estatales clave en el campo de batalla (gobernadores, senadores, miembros de la Cámara, secretarios de Estado y fiscales generales de los estados) a menudo en vez de los mismos funcionarios que frustraron sus intentos de subvertir los resultados de 2020.Ha presionado a los candidatos para que cambien las contiendas en las que participan, aconsejó a los republicanos sobre a quién contratar, se involucró en las reglas de registro del partido en Wyoming y en la contienda por el presidente de la cámara estatal en Michigan. También condicionó su respaldo al gobernador Mike Dunleavy de Alaska a que no apoyara a la senadora titular del estado, Lisa Murkowski; Dunleavy accedió rápidamente. La semana pasada, mostró su desacuerdo al instar a los residentes de Pensilvania a no votar por Bill McSwain en las primarias para gobernador, con el argumento de que el político no había aceptado por completo sus acusaciones de fraude electoral de 2020.Trump no quiso ser entrevistado para este artículo.Las personas cercanas a Trump dicen que se siente complacido por el ejercicio crudo de su poder. Escucha a los cabilderos de los republicanos de alto rango, como el representante Kevin McCarthy, líder del partido en la Cámara de Representantes, y luego los ataca sin previo aviso. Un día después de que McCarthy regañó al representante republicano de Carolina del Norte, Madison Cawthorn, por decir que sus colegas en Washington habían celebrado orgías y consumido cocaína, Trump le concedió a Cawthorn un codiciado espacio para hablar en su próximo mitin.Durante 15 meses, un desfile de aspirantes (senadores, gobernadores, líderes del Congreso y contendientes republicanos de todas las tendencias) ha hecho el recorrido hasta Mar-a-LagoSaul Martinez para The New York Times‘Clientelismo político en desarrollo’Ahora, toda una economía política gira en torno a Trump, en la cual sus propiedades están haciéndose de enormes sumas: tan solo los candidatos federales y las comisiones han pagado casi 1,3 millones de dólares por la celebración de eventos en Mar-a-Lago, según muestran los registros. Ha surgido una falange de aduladores de Trump, a los que los candidatos pagan con la esperanza de conseguir reuniones, aunque los antiguos seguidores de Trump advierten que, en el juego de la influencia, el comprador siempre debe tener cuidado.“Si alguien anda por ahí vendiendo su capacidad para conseguir respaldos, está vendiendo algo que no es suyo”, dijo Michael Caputo, un exasesor que todavía habla con Trump. “Lo que parece ser clientelismo político en desarrollo, en realidad, es la confluencia de muchos asesores que fingen saber cómo conseguir el respaldo de Trump. Pero, en realidad, nadie sabe el camino a seguir”.Sin embargo, aunque el clientelismo político en Nueva York no es nuevo, como lo demuestra Tammany Hall, una máquina política que perduró durante casi dos siglos y cuya longevidad se debe a la difusión del patrocinio, Trump puede ser muy tacaño. Aunque celebra mítines para algunos candidatos, en muchos casos, su apoyo no va más allá de un correo electrónico y un cheque de 5000 dólares. Trump casi nunca ha desplegado su enorme lista de seguidores para ayudar a otros políticos con el fin de que recauden dinero (la representante Elise Stefanik de Nueva York fue una rara excepción, a principios de este año). Frente a la posibilidad de las derrotas de alto perfil, el equipo del exmandatario planea gastar directamente para ayudar a algunos candidatos vulnerables que han recibido su respaldo; una transferencia de efectivo a un súper PAC de Georgia fue solo el primer paso.Taylor Budowich, uno de sus voceros, señaló que centrarse solo en el gasto directo no toma en cuenta el valor que tiene el aval de Trump para los votantes y la “cobertura mediática gratuita” que genera. “Alguna vez se llegó a decir que un respaldo ni siquiera vale el papel en el que está impreso, pero ahora hay una excepción: el respaldo de Trump”, dijo Budowich.A diferencia de los jefes políticos del pasado, Trump ha hecho mucho énfasis en los mecanismos electorales, además de sembrar en todo momento la desconfianza en el sistema mediante afirmaciones falsas de manipulación de votos.Como decía el corrupto “Boss” Tweed, de Tammany, mientras se apoyaba en una urna en una famosa caricatura de la década de 1870: “Mientras yo cuente los votos, ¿qué vas a hacer al respecto?”.O como le dijo Trump a Breitbart News este mes: “Hay una expresión de que los contadores de votos son más importantes que el candidato, y podrías usar esa expresión en este momento”.Ejercer el poder sobre el partido y vender la ficción de unas elecciones robadas también son estrategias para desviar la atención de la desafortunada salida de Trump de la Casa Blanca como perdedor.Michael D’Antonio, biógrafo de Trump, trazó un paralelismo entre este periodo y una crisis anterior en la carrera de Trump: su bancarrota a principios de 1990. “Para cualquier otra persona estos habrían sido acontecimientos demoledores”, dijo. “Pero para Trump solo marcaron un cambio en su método y en su búsqueda del poder. Y nunca aceptó que fueran derrotas de verdad”.Los demócratas se están preparando para las derrotas en 2022. Pero los estrategas de ambos partidos dicen que el gran perfil público de Trump representa un riesgo para los republicanos, porque las encuestas privadas y los grupos de discusión muestran que sigue siendo un poderoso factor de rechazo para los votantes indecisos.Pero las primarias republicanas son otra historia, donde pocos candidatos serios se han separado de Trump. “La toma del control del Partido Republicano por parte del presidente Trump ha sido tan completa”, dijo Boris Epshteyn, otro exasesor de Trump que a veces visita Mar-a-Lago, “que incluso los republicanos más moderados están intentando hablar de MAGA”.El representante Madison Cawthorn de Carolina del Norte fue reprendido por decir que sus colegas en Washington habían organizado orgías y consumido cocaína, sin embargo, Trump le otorgó un codiciado espacio para hablar en su próximo mitin.Veasey Conway para The New York Times“Necesito ver las encuestas, necesito ver la financiación, necesito ver que te estás haciendo un nombre”, le dijo Trump a Joe Kent, quien ganó su respaldo para intentar vencer a Jaime Herrera Beutler, la representante por el estado de Washington.Nathan Howard/Associated Press‘Como cangrejos en una cubeta’No hay mejor ejemplo del dominio de Trump sobre el partido que las genuflexiones y maniobras de quienes buscan su visto bueno en la política.Algunos candidatos pagan para asistir a las recaudaciones de fondos en Mar-a-Lago de otros aspirantes, y esperan lograr captar la atención de Trump, o mejor aún, una foto. “Momento épico”, fue el término que usó una candidata a la Cámara de Representantes para describir los pocos segundos que estuvo con Trump y que subió en un video a su cuenta de Instagram.Cuando Trump invitó a los candidatos de Michigan para que lo acompañaran en un evento, resonó la voz de un hombre: “Yo también me postulo para gobernador, ¿puedo ir?”. Era Ryan Kelley. “¿Te postulas para gobernador de qué?”, le preguntó Trump, un poco confundido. “¡Michigan!”, le respondió Kelley y se acercó, estrechando la mano de Perry Johnson, uno de sus oponentes.Johnson, por su parte, ha frecuentado Mar-a-Lago y publicó con orgullo un video pixelado de Trump alabando sus “buenos números en las encuestas” en otra recaudación de fondos. Incluso pagó un anuncio de televisión dándole la bienvenida a Trump a Michigan, antes de un mitin celebrado el 2 de abril.Sin embargo, Trump lo desairó en el mitin y, en cambio, elogió a una candidata rival, Tudor Dixon, que había realizado su propia recaudación de fondos en Mar-a-Lago en febrero.En muchos sentidos, la búsqueda de su respaldo es una réplica en la vida real del antiguo papel de Trump en la telerrealidad.“¿Qué era El aprendiz sino un lamentable tumulto de personas que se comportaban como cangrejos en una cubeta y que pedían que él los sacara de ahí?”, recordó D’Antonio, su biógrafo. “Estas personas no son otra cosa que concursantes que compiten por su aprobación”.En una de las escenas más recordadas, el año pasado, Trump llevó a varios candidatos al Senado de Ohio a una sala de Mar-a-Lago, donde empezaron a atacarse unos a otros con discursos mientras él los observaba. “Las cosas se salieron de control”, dijo un candidato, Bernie Moreno, quien no culpó a Trump por el caos, sino a sus rivales. Desde entonces, Moreno se retiró porque no quiere dividir el voto a favor de Trump.Casi todos los contendientes de Ohio han publicado anuncios que resaltan sus vínculos con Trump y buscan su respaldo de manera personal. Jane Timken se define como “la verdadera conservadora de Trump”. Josh Mandel se presenta como “pro-Dios, pro-armas, pro-Trump”. Mike Gibbons dice que él y Trump son dos “hombres de negocios con los mismos principios”.Trump no respaldó a ninguno de ellos; en cambio, apoyó al escritor J. D. Vance. En un debate previo al respaldo, Matt Dolan, el único aspirante republicano que no compite por el apoyo de Trump, sugirió que sus rivales estaban poniendo a los electores de Ohio en segundo lugar. “Hay gente en este escenario que, literalmente, está luchando por obtener un voto”, afirmó, “y la persona que les dará ese voto no está en Ohio”.Dolan es una excepción. En general, una audiencia con Trump puede llevar al éxito o al fracaso de una candidatura. Por eso, los candidatos planean mucho sus estrategias.A Trump le gusta la adulación y le gusta recompensar a los aduladores. Pero los expertos dicen que llevar material visual convincente también es importante. El uso de letras de gran tamaño es fundamental, con fotos y gráficos en color.“No es un tipo muy digitalizado, así que llevamos todo impreso”, dijo Joe Kent, quien logró ganarse el respaldo de Trump en su esfuerzo por desbancar a la representante republicana de Washington, Jaime Herrera Beutler, una de las diez representantes republicanas que votaron a favor del juicio político en contra de Trump.“Necesito ver las encuestas, necesito ver la financiación, necesito ver que te estás haciendo un nombre”, le indicó Trump, como recordó Kent.Cuando le gusta lo que ve, Trump envía unas palabras de aliento, garabateadas con un marcador en las impresiones de las noticias. “¡Lo estás haciendo genial!”, le escribió en enero a Kent. “¡Lo estás haciendo genial!”, también le escribió en octubre pasado a Harriet Hageman, quien está desafiando a Liz Cheney, la representante por Wyoming.Cuando el representante Billy Long, candidato al Senado en Missouri, se reunió por primera vez con Trump el año pasado, le llevó una copia impresa de una encuesta favorable. Pero sintió que lo habían derrotado cuando Trump “estiró el brazo y recogió otra encuesta” que Long supuso que provenía de un rival, aunque podría haber formado parte del paquete que su equipo le prepara para las reuniones con los candidatos.“Donald Trump hará lo que quiera hacer cuando quiera hacerlo”, dijo Long. “Eso no es ningún secreto”.En marzo, un grupo que instó a Trump para que cesara su respaldo a Matthew DePerno, candidato a fiscal general de Michigan, compró un anuncio que se publicó en West Palm Beach.Nic Antaya para The New York TimesTrump ha expresado su deseo de tomar el control de los puestos de conteo de votos en Michigan, con el fin de reunir apoyos para Kristina Karamo, su candidata para ser secretaria de Estado.Brittany Greeson for The New York TimesTelevisión de precisiónLa televisión es una vía popular para llegar a Trump y algunos candidatos tratan de hacerlo mediante la transmisión de anuncios lejos de su electorado. Durante el verano, Trump estuvo en su club de golf de Bedminster, Nueva Jersey, y Jim Lamon, un candidato al Senado de Arizona, pagó por un anuncio en Fox News de Nueva Jersey.Michele Fiore, concejala de la ciudad de Las Vegas, anunció su candidatura a gobernadora de Nevada con un comercial pro-Trump que se transmitió en West Palm Beach. Luego desistió y decidió postularse al cargo de tesorera estatal y dijo en otro comercial que el equipo de Trump le aconsejó que optara por ese cargo.Y en marzo, un grupo que instó a Trump a rescindir su respaldo a Matthew DePerno, un republicano que se postulaba para fiscal general en Michigan, lanzó un comercial que atacaba a DePerno y que se transmitió en West Palm Beach.Otros han utilizado los medios audiovisuales con una precisión aún mayor.En noviembre, Blake Masters, candidato al Senado en Arizona, publicó un video que decía: “Creo que Trump ganó en 2020”, el día antes de volar a Florida para una recaudación de fondos en Mar-a-Lago. Según los registros de su campaña, el comercial costó 29.798,70 dólares.Algunos atraen la atención de Trump en televisión, entre comerciales.La vicegobernadora de Idaho, Janice McGeachin, apareció en el programa de Fox News de Tucker Carlson en junio y se deshizo en elogios hacia Trump. Al día siguiente, él la llamó.“Fue lo mejor”, afirmó la vicegobernadora, quien agregó que “le hizo saber” al exmandatario que planeaba desafiar al gobernador Brad Little, el republicano en funciones y le pidió su apoyo. Poco después, estaba en un avión rumbo a Nueva York para una reunión en la Torre Trump. “Lo que quería era darle un gran abrazo y decirle cuánto lo amamos”, dijo. “Y eso fue lo primero que hice”.McGeachin le dijo a Trump que Little no había luchado lo suficiente para anular las elecciones de 2020. En el otoño presentó su propuesta en Mar-a-Lago, y se marchó con una gorra roja firmada por el expresidente que suele usar en sus eventos. Pronto, Trump la apoyó de manera formal, aunque no dejó de elogiar a Little, que apenas unos días antes asistió a una recaudación de fondos en Mar-a-Lago para una organización no lucrativa afín a Trump.McGeachin, quien causó revuelo recientemente al grabar un discurso para una reunión de nacionalistas blancos, es vista como una candidata con pocas posibilidades en las primarias de mayo.El episodio encapsula las peculiaridades del estilo de Trump como jefe del partido: la receptividad al cortejo intensivo, la toma de decisiones aleatoria, la posibilidad de excederse y la exigencia de que se amplifiquen sus falsas afirmaciones de fraude electoral.“Creo que es el respaldo más codiciado en la historia política”, dijo McGeachin.Las encuestas han mostrado que David Perdue está detrás del gobernador de Georgia, Brian Kemp, en la contienda del 24 de mayo, lo que se considera como una muestra de la influencia de Trump.Audra Melton para The New York TimesTed Budd, representante por Carolina del Norte, es el candidato de Trump para el Senado y desafiará en las primarias de mayo al representante Mark Walker, un antiguo aliado del expresidente Trump.Veasey Conway para The New York TimesMano duraCon la vista puesta en su historial de victorias y derrotas en materia de respaldos, Trump está tratando cada vez más a los candidatos republicanos como piezas de ajedrez que se pueden mover, intercambiar o abandonar. Pero, hasta ahora, los resultados han sido dispares.En Georgia, reclutó al exsenador David Perdue para enfrentar al gobernador Brian Kemp, un republicano que desafió a Trump al certificar las elecciones de 2020 y respaldar el resultado. Trump presionó al otro candidato en la campaña, Vernon Jones, un exdemócrata, para que se postulara a la Cámara de Representantes, con su respaldo.Esa maniobra funcionó, pero las encuestas han mostrado que Perdue está detrás de Kemp de cara a la contienda del 24 de mayo, lo que es visto como una primera muestra de la influencia de Trump.En Carolina del Norte, Trump trató de conseguir que un aliado, el diputado Mark Walker, abandonara su campaña al Senado y dejara la vía libre para el candidato que él respaldaba, el diputado Ted Budd, para que se enfrentara al exgobernador Pat McCrory en las primarias de mayo. Pero después de que los tribunales alteraron los mapas políticos del estado, Walker se negó y amenazó con dividir el voto pro-Trump, aunque las encuestas muestran que Budd lidera de todos modos.Trump ya retiró uno de sus respaldos. Fue el caso de Mo Brooks, representante por Alabama que quería postularse al Senado de ese estado, y Trump cesó su apoyo después de que Brooks cayó en las encuestas y se cree que podría hacer lo mismo con otros aspirantes que no lideran las encuestas. Por ejemplo, ha hablado en privado de moderar su postura a favor de McGeachin.Trump ha sido especialmente efectivo en el reclutamiento de rivales para sus críticos republicanos más importantes, como Cheney.El año pasado, entrevistó a varios contrincantes potenciales, con la esperanza de establecer un enfrentamiento de dos personas. Entre ellos se encontraba Darin Smith, un abogado de Cheyenne, que voló a Bedminster y luego dijo que lamentaba no haber contado antes con la asesoría de los miembros del equipo de Trump. Finalmente, el expresidente respaldó a Harriet Hageman, exfuncionaria del partido, cuyos asesores incluyen a los estrategas actuales y anteriores de Trump como Justin Clark, Nick Trainer, Bill Stepien y Tim Murtaugh.“Ya sea que ames el pantano o lo odies, es una realidad”, dijo Smith, quien desde entonces ha respaldado a Hageman. “Hay órbitas alrededor de Trump”.Es posible que en ningún otro lugar Trump haya profundizado más en la política local que en Michigan, guiado en parte por la copresidenta del partido, Meshawn Maddock, una aliada cercana que organizó autobuses para llevar a los manifestantes a Washington el 6 de enero de 2021. En noviembre de 2020, después de que Trump convocó a los legisladores de Michigan a la Casa Blanca para una reunión extraordinaria mientras buscaba anular las elecciones, los dos líderes legislativos del Partido Republicano del estado lo rechazaron. Ahora, Trump ha dado su respaldo a más de media decena de candidatos a la legislatura de Michigan para encumbrar al marido de Maddock, el diputado estatal Matt Maddock, como próximo presidente de la Cámara de Representantes del estado.Trump no ha ocultado su deseo de tomar el control de los puestos de conteo de votos del estado mientras reúne apoyos para DePerno y Kristina Karamo, sus candidatos a los cargos de fiscal general del estado y la Secretaría de Estado.“Recuerden que no solo se trata de 2022, se trata de asegurarnos de que Michigan no sea manipulado y robado nuevamente en 2024”, dijo Trump en las afueras de Detroit el 2 de abril. Y agregó: “No hago esto a menudo con la gente de los estados. Pero esto es muy importante”.Mitch McConnell, líder de la minoría del Senado; Kevin McCarthy, el líder de la minoría de la Cámara de Representantes; y el exvicepresidente Mike Pence en la Oficina Oval con Trump, en marzo de 2020Erin Schaff/The New York TimesAfirmando el dominioEs cierto que la estrategia de guerra de Trump proyecta poder, pero lo que más asusta a otros líderes republicanos es su perdurable popularidad entre la base del partido.El flujo interminable de mensajes de recaudación de fondos republicanos que usan el nombre de Trump, y que a veces dan la idea de que el dinero es para él, es evidencia de su influencia con los pequeños donantes. Las encuestas también muestran que la mayoría de los votantes republicanos valoran su respaldo. “Su dominio del partido a nivel de votantes de base no tiene precedentes”, dijo Stone, quien ha sido asesor de Trump desde hace mucho tiempo.Plenamente consciente de esto, Trump también ha afirmado su dominio sobre los líderes republicanos del Congreso.En la Cámara de Representantes, McCarthy, que espera convertirse en el presidente de ese órgano legislativo después de las elecciones intermedias, ha tratado de mantener a Trump al margen en algunas primarias, ejerciendo presión, por ejemplo, para que deje de respaldar a Mary Miller, la representante por Illinois, quien fue elegida en el mismo distrito que el representante Rodney Davis. Pero Trump la respaldó de todos modos.“El temor legítimo de McCarthy es que se gane la mayoría, pero que 10 miembros de la Cámara se unan y digan: ‘No vamos a votar por usted ni por nada que desee’”, dijo Stone. Y agregó que, en ese caso, Trump tendría influencia en esos votos.En el Senado, Mitch McConnell de Kentucky, el líder de la minoría, no ha hablado con Trump desde que dejó la Casa Blanca, pero accedió a que el exmandatario respaldara a Herschel Walker para el Senado en Georgia, a pesar de las dudas iniciales de su equipo.Quienes están descontentos con el reinado de Trump como jefe del partido están buscando señales de que su control se está perdiendo, y varios rivales potenciales para 2024 (Mike Pence, Ron DeSantis, Chris Christie, Tom Cotton) parecen menos temerosos últimamente de estar en desacuerdo públicamente con Trump.Las contiendas en las que Trump ha respaldado a un candidato serán objeto de estudio para ver si disminuyen su poder. Pero el hecho es que muchos de los candidatos a los que se opone en las primarias siguen diciendo que son republicanos que apoyan a Trump. Pocos ven una fecha de caducidad en su dominio hasta, y a menos, que decline postularse de nuevo en 2024 o sea derrotado.Una reciente aparición en el pódcast del Comité Nacional Republicano captó tanto las ventajas como los inconvenientes del inquebrantable apego del partido hacia Trump. Por mucho, se trató del episodio del pódcast más visto en YouTube, hasta que el sitio lo retiró por difundir información errónea.“No se puede subestimar el poder de su apoyo”, le había dicho Ronna McDaniel, la presidenta del partido, a Trump. Y luego agregó: “Lo necesitamos”.Shane Goldmacher es reportero político nacional y antes fue el corresponsal político en jefe de la sección Metro. Antes de unirse al Times, trabajó en Politico, donde cubrió la política del Partido Republicano a nivel nacional y la campaña presidencial de 2016. @ShaneGoldmacher More